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Critica de Mashiro-iro Symphony: Love Is Pure White — Porque não basta ser Cavalheiro, tem que ser Prestativo!

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mashiro-iro-symphonyBem pessoal, depois de ficar meses sem fazer os textos que são o motivo real deste blog, que são as críticas/reviews de anime, venho falar de um dos haréns que mais gosto. É até engraçado trazer algumas palavras sobre Mashiroiro Symphony: Love is pure white, porque esse foi um daqueles animes que sim, o que eu queria que acontecesse, aconteceu! E como isso é raro… Caso você já tenha visto o anime, tem outro Texto Aqui com muitos Spoilers

Outro ponto interessante é o meu gosto por ‘haréns’. Até hoje não sei bem o motivo, mas enfim. Mashiro é um harém que veio de um game Visual Novel eroge de mesmo nome, cujo rendeu três mangás seinens e mais a adaptação de anime que vamos falar aqui — sem contar CDs Dramas. Mas antes de tudo…

Minha SiNopse!!

Eitaa!

Eitaa!

Mashiroiro Symphony começa com o macho alpha da vez, Shingo Uryuu procurando por sua irmã Sakuno Uryū que estava voltando do Shopping. Depois da bateria do celular dela acabar, por ‘sorte’ ela encontra Airi Sena ( a Tsundere), que ajuda todo mundo a se reencontrar feliz da vida. Mas o anime começa porque Shingo e sua irmã que estudam num colégio ‘normal’, estão de mudança para o colégio da Airi que é somente para meninas. Airi num estardalhaço só, filha da diretora, deixa claro que é contra a vinda do pessoal normal para a escola sensacional all-girls dela. Durante o almoço e chateado ele conhece uma garota mais velha que procurava um gato esquisito, e outras que vão aparecendo para formar o harém.

Esta Crítica que NÃO terá Spoilers, conta com Roteiro e Direção, Trilha Sonora, Character Design e Personagens, Historia e Sentido da obra. Aqui o Link da Review com muitos Spoilers!

Roteiro e Direção

A Mãe da Miu (Amaha Yuiko) e um dos poucos momentos engraçados do anime -- Poooxa nem sei de quem gosto mais, se da mãe ou da filha, rs (Trad:Então quando é o dia que vamos dormir juntos e nosso relacionamento terá fruto?)

A Mãe da Miu (Amaha Yuiko) e um dos poucos momentos engraçados do anime — Poooxa nem sei de quem gosto mais, se da mãe ou da filha. (Trad: Então, quando é o dia que vamos dormir juntos e nosso relacionamento terá fruto?)

Falando do roteiro. Sinceramente? Ele é extremamente arrastado. Para falar a verdade, só vi roteiros piores em EF: A Tale for Memories por exemplo. Outra coisa que realmente senti falta no anime, foi a total falta de comédia. Nunca entendi como se faz um harém com pouquíssimas cenas engraçadas — as poucas são protagonizadas pela Miu e sua mãe.

Mas ele é ruim assim? Nem pensar. Todas as falas e as cenas bem escolhidas pela Direção, integram um todo coeso, bonito e de fácil compreensão. A verdade é que apesar de parecer ‘demorado’, ele brilha pela escolha correta das tramas do romance, das conversas entre os personagens, e das cenas mais que perfeitas.

Trilha Sonora

Miu e seu gato esquisito que parece um pokémon, e que eu não quero falar dele!

Miu e seu gato esquisito que parece um pokémon, e que eu não quero falar dele!

Como tem mais de um ano que vi o anime, não vou poder falar muito da trilha. Ela não é nenhuma maravilha como Guilty Crown ou Clannad, mas não recordo de ter ficado incomodado. Ela não traz uma sensação condizente com as cenas, como as de Nazo no Kanojo X ou ARIA, ou seja, não é algo marcante para o que acontece no anime. Dou um razoável.

Character Design e Personagens

Sena e seu jeito Tsundere extremamente kawaai

Sena e seu jeito Tsundere extremamente kawaai

Quem ler os meus textos mais antigos, sabe o quanto eu fugi do MOE. Explicando por alto, moe é parecido com o pin-up do início do século XX aqui no ocidente. O que é pin-up? É mostrar, sem mostrar. É sexy com pouco ecchi. É ter uma carinha de anjinho com um sorriso lindo, mostrando que tem uma bela mulher escondida.

Ficou meio poético, mas o moe é geralmente usado para trazer otakus e esquecer principalmente do sentido da história. Para minha sorte, 95% dos animes moe que vi, tinham um belo sentido por trás de tudo.

mashiro symphony todas as meninas

Da esquerda para a direita: Sana Inui (tsun/maluquinha). Miu Amaha (mais velha das meninas que cuida de um ‘pokémon’), Angelina Nanatsu (a maid o.o), Sakuno Uryuu (irmã do rapaz), Airi Sena (Tsundere)

E esse é o caso aqui também. O anime dosa  em todas as as personagens femininas o belo design que possuem — eu diria que há uma forçassão de barra somente na Nanatsu Sewell, a menina maid. Mas ainda assim, o herói da vez torna até ela uma personagem interessante.

Já falando das Personagens, temos um painel clássico: uma irmã — que aqui ajuda o Shingo dando conselhos  — a Tsundere Sena, que me pergunto até hoje porque foi tão contra à união das escolas. Temos a Sana Inui que é meio tsun/meio maluquinha e claro, a Miu que cuida de um pokémon.

E haja sofrimento...

E haja sofrimento…

Cito como interessante em todas as personagens, que elas realmente sofrem com tudo. Eu não vou falar muito para evitar spoileres — até porque o sentido da obra já está chegando — mas é inegável dizer que, apesar de ninguém ter real culpa do que acontece, você sente ‘pena’ das meninas. Mesmo a ‘escolhida’, você consegue sentir o alívio que foi poder demonstrar o que de fato sentia. Ponto para o roteiro e para o diretor que soube bem dosar o moe delas, com o sentimento que elas carregam.

História e Sentido da obra

Me olha assim não Sena! :)

Me olha assim não Sena! :)

Temos uma espécie de “easter-eggs” no Conversando sobre Mashiroiro Symphony, então se você já viu esse anime, vejam o post com Spoilers também. Devo começar dizendo algumas palavras sobre a classificação. Apesar da forte carga emotiva do anime, não acho que ele possa ser categorizado como seinen — que é a do mangá, que não vi.

Apesar de animes que vieram de Visuais Novel eroges serem seinen mesmo, e esta ser portanto a oficial dele — Harém Seinen — eu creio que não é para tanto. Não recordo de vermos problemas reais tratados no anime. Eram coisas realmente adolescentes,  e o quinteto amoroso que ele é. Diria que ele é um harém de romance.

Será que a coisa fica mais parelha entre a Tsun e a Moe?

Será que a coisa fica mais parelha entre a Tsun e a Moe mesmo?

Sobre a História, como disse, ela é linear e bem contada. Mas sugiro que preste atenção em cada fala das personagens. Todas são bem dosadas e coerentes. Sobre o Sentido do negócio todo, além de dizer que “o amor dói”,  devo acrescentar que é uma verdadeira aula de como tratar as mulheres.

Claro que têm mais coisas – Sem spoilers! — mas se eu comparasse com School Days, aonde o Makoto é um cafajeste tosco, diria que o Shingo é um perfeito cavalheiro. Digo mais, ele é ‘prestativo’. Não sei se ser prestativo é o principal para se conseguir minas, mas parece ser sem dúvida um dos pontos principais. Acrescente isso ao amor realmente paciente, apaixonado e verdadeiro, que temos mais ou menos como é o anime.

Shingo, porque não basta ser cavalheiro, tem de ser prestativo!

Shingo, porque não basta ser cavalheiro, tem que ser prestativo!

Então é isso. Esse é dos haréns que mais gosto e que sempre recomendo. Apesar de ser meio ‘chatinho’, ele é realmente belo. Mashiroiro é de fato, um romance deveras recomendado.

Abraços!

Fontes e Ficha do Anime:
Visual novel: Palette
Autor dos mangás: Futago Minazuki
Diretor do anime: Eiji Suganuma
Escrito/ Roteiro: Team Rikka
Wikipedia [ING]: [Link]
MyAnimeList:[Link]

Nota: 8,5, porque só ARIA é 10!



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